segunda-feira, 14 de setembro de 2015

E tudo o governo levou...



Soa a filme, parece um filme, cheira a bosta... mas é a vida real.

O Governo e o Presidente do INEM conseguiram destruir definitivamente a possibilidade da criação da carreira TEPH.
Tanto adiaram com negociações fúteis e sem resultado, que, pasme-se, agora não há tempo para a sua publicação e aprovação.

Está escrito, assumido, preto no branco, que a carreira não vai ser aprovada nesta legislatura!

A 1ª proposta de carreira foi entregue ao governo em janeiro de 2014.
Encontramo-nos em setembro de 2015.

Desde a entrada de Paulo Campos e com a concordância deste Governo heis o que aconteceu:

- Paragem total da formação de novas competências.
- Fecho de diversos meios em Lisboa.
- Fecho noturno de diversos meios.
- Entrega da CAPIC Faro ao Hospital;
- Entrega de novos meios aos Bombeiros;

Nesta legislatura:

- Passagem das 35h para as 40h;
- Aumento no IRS;
- Aumento da contribuição para a ADSE;
- Sobretaxa extraordinária;
- Redução do valor hora;
- Redução da percentagem do valor da hora extra;
- Perda de subsídios (natal/férias);
- Não decisão sobre o inquérito do IGAS.

E a cereja no topo do bolo: Acabar de vez com as pretensões de uma carreira especial.

Os sindicatos foram enganados e deixaram-se levar na boa vontade e na palavra do Governo, tendo este empurrado sistematicamente a publicação para a frente, até não ser mais possível publicá-la, à semelhança do que foi feito com o relatório IGAS.

O Governo nunca teve intenção de aprovar a carreira, muito menos o Presidente do INEM.
E conseguiram!
Acabar com os Técnicos? #Poracasofoiideiaminha

Durante estes meses, anos, os sindicatos só tomaram uma posição de força depois da movimentação espontânea dos TE em Lisboa.
E ainda assim, ao verem chegar o precipício, assobiaram para o lado tendo vindo agora a público com a ideia que iram ter uma "consequente decisão".

Quando podiam ter emitido nova greve, optaram por negociar, sabendo que esse caminho apenas nos ia trazer ao resultado de hoje.

Caríssimos, a decisão seja ela qual for é tardia e inconsequente.
Falharam no objetivo e no mandato que vos tinha sido confiado:

Aprovar a carreira e repor as AEM que fecharam em tempo útil, ou então voltar à greve.
Tiraram o poder aos técnicos para negociarem com o Governo;

Falharam!

Que a voz volte aos Técnicos!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelos TAE essa voz jamais ira se selenciar!
Pedro